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Os Passos das 5 Gigantes da Tecnologia (MAAMA) na Web3

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Hoje, vamos navegar pelo mundo das das 5 gigantes da tecnologia conhecidas como MAAMA: Meta (Facebook), Alphabet (Google), Apple, Microsoft e Amazon – e entender seus principais movimentos diante do mundo de possibilidades dessa nova era da internet conhecida como Web3.

Porém, já adianto que, apesar da hegemonia desses grandes nomes que dominaram o ecossistema da Web2 (anos 2000 à 2020)… tenho minhas dúvidas se eles continuaram liderando esse novo estágio.

Pessoalmente, meu instinto felino diz que esse pessoal, que arrasava com suas inovações e tecnologias, parece que está ficando para trás nessa nova corrida e se tornando mais “tiozões” do que “the cool kids”.

Quando falamos de descentralização, blockchain, propriedade para o usuário… bem, essa não tem sido o novo modus operandis desses big names que amam a centralização da Web2.

Mas ainda sim, precisamos respeitá-los. Afinal, olha o tamanho deles! Juntos faturam mais de USD 1 trilhão e estão investindo em diversas frentes diferentes como pode ver abaixo:

Agora, bora fazer um mergulho em cada um desses gigantes…

Meta

O Facebook, agora conhecido como Meta, coroou a si mesmo como protagonista no desenvolvimento do metaverso

A empresa quis convencer o público que o metaverso era a nova fronteira digital e que seu desenvolvimento iria avançar a um ritmo acelerado.

Apesar do sucesso de sua linha de headsets Meta Quest 2 e os desenvolvimentos em sua plataforma Horizon, a empresa está enfrentando grandes desafios. 

Mas isso é apenas parte dos planos mais amplos da Meta. 

O Chefe de Produtos da Meta, Chris Cox, disse que a Meta acredita que “um dia esta plataforma computacional será tão importante quanto o smartphone em nossa geração”.

Horizon é uma plataforma que visa criar uma nova dimensão virtual onde as pessoas possam se conectar e interagir com outras pessoas, jogos e atividades, além de compartilhar suas vidas e interesses (ainda não chegou no Brasil, mas esperamos que seja disponibilizado em breve). 

O objetivo é trazer a mesma qualidade que a interface em seus produtos existentes, em um ambiente 3D ao invés de 2D.

A empresa está investindo em tecnologias como realidade virtual e aumentada, óculos inteligentes e outros dispositivos para tornar essa experiência ainda mais realista.

A Meta acredita que seu metaverso pode ser a próxima grande plataforma de comunicação e interação humana, e querem ser os líderes nessa nova era. 

Além disso, a Meta está enfrentando uma crescente concorrência no mercado de mídia social, e está procurando diversificar sua base de negócios.

Neste vídeo, você vai ver alguns exemplos da plataforma como Horizon Home, Horizon Worlds, Horizon Works, Horizon Venues, jogos, ginástica, educação e Presence Platform. 

Além disso, o Facebook está desenvolvendo ferramentas como Spark AR para tornar ainda mais fácil criar e compartilhar conteúdo no metaverso da realidade aumentada.

No entanto, não faltam críticas à Meta. Muitos temem que a privacidade dos usuários possa ser comprometida e há desconfiança geral em relação às intenções da empresa. 

Alguns acusam a empresa de se distrair com o metaverso enquanto enfrenta problemas de relações públicas cada vez mais graves. Fora todos esses últimos resultados financeiros decepcionantes e demissões em massa que vimos em 2022.

A Meta tem se esforçado para tranquilizar esses críticos, afirmando que está construindo o metaverso de forma responsável e priorizando a privacidade dos usuários.

É difícil prever o futuro do Meta, mas certamente é uma das empresas líderes no desenvolvimento desse conceito, junto das outras gigantes que também estão investindo em suas próprias plataformas.

É importante ficar de olho nos avanços e desenvolvimentos dessas big techs, pois elas podem revolucionar a forma como as pessoas se conectam e interagem entre si e com o mundo ao seu redor.

Enquanto o metaverso da Meta ainda está em desenvolvimento, já é possível ver alguns dos seus potenciais benefícios.

A plataforma pode ser usada para fins educacionais, permitindo que os alunos explorem mundos virtuais e participem de aulas interativas. Também pode ser usada para fins de entretenimento, como jogos e eventos virtuais. 

Além disso, o Horizon pode ser usado para fins de negócios, como reuniões virtuais e exposições comerciais.

No entanto, é importante lembrar que a construção de um metaverso responsável é crucial para garantir que esses benefícios possam ser alcançados sem prejudicar a privacidade e segurança dos usuários.

A Meta tem se comprometido a trabalhar com parceiros e especialistas para garantir que esses princípios sejam seguidos, mas será importante continuar acompanhando seu progresso e garantir que essas promessas sejam cumpridas.

A implementação do Metaverso também enfrenta desafios, como problemas de dados e segurança, limites de hardware e necessidade de pagamentos digitais seguros. 

É importante proteger sua identidade no metaverso e lidar com o risco de dependência. A natureza da lei e propriedade legítima também são questões importantes a serem consideradas.

Alphabet (Google)

Já a Alphabet (Google) tem mostrado interesse na tecnologia blockchain através de investimentos em empresas de blockchain como a Theta, Dapper Labs e Blockchain.com

Até antes disso já havia interoperabilidade entre os contratos inteligentes da Ethereum e as soluções de cloud computing do Google através dos oráculos da Chainlink

Além disso, a empresa tem trabalhado em soluções de privacidade baseadas em blockchain, como o projeto Confidential Computing.

A Google Cloud anunciou recentemente seu Blockchain Node Engine, um serviço totalmente gerenciado de hospedagem de nós que ajuda as empresas Web3 a implantar e gerenciar nós de blockchain.

Com o Blockchain Node Engine, os desenvolvedores podem implantar nós Ethereum totalmente gerenciados com acesso seguro ao blockchain, tornando o processo de provisionamento mais rápido e fácil.

Além disso, o serviço oferece configurações de segurança para proteger os nós de acesso não autorizado e operações totalmente gerenciadas para garantir a disponibilidade e permitir que as equipes se concentrem em suas aplicações Web3. Considerando que o Blockchain funciona à partir destes nós validadores, é um projeto de infraestrutura significativo.

É importante notar também o anúncio recente sobre a parceria entre a Google e a Coinbase para a criação de pagamentos em crypto otimizados por computação em nuvem.

Apple

Apple também tem mostrado interesse na tecnologia blockchain, com patentes relacionadas à tecnologia e investimentos em startups de blockchain.

Hoje, ela está em uma posição incomum na competição pelo metaverso. A empresa tende a segurar seus lançamentos até que seus produtos estejam polidos e “funcionem perfeitamente”. E há evidências de mais de 20 anos de desenvolvimento ativo dentro da Apple quanto a essa tecnologia. 

As peças estão se encaixando e os especialistas esperam que a Apple lance seus novos headsets XR em breve.

Muitos especulam que será um produto tão transformador quanto o iPhone!

Este produto (que parece um pouco menos “trambolhão” como a maioria dos óculos VR) não parece chegar com um preço acessível no mercado. 

O analista Ming Chi-Kuo especula que o preço inicial do headset da Apple será na faixa de USD 2.500-3.000, bem mais que o headset premium da Meta, o Quest Pro, no mercado por USD 1.500.

Tudo indica que entre as funcionalidades do headset, será um dispositivo de realidade virtual completo com plataformas sociais online (como o próprio Horizon Worlds da Meta) e jogos imersivos. 

Há também um modo alternativo de realidade mista usado para interagir com telas e modelos digitais no mundo real, ou criar arte e música com ferramentas digitais ao lado de colaboradores físicos.

As microtelas de cada olho atingem uma resolução de 8K, os sensores permitem a detecção de movimentos de pernas (os dispositivos Meta ainda estão sendo desafiados com isso), e o headset usará o poderoso processador M2 da Apple.

Microsoft

A Microsoft tem sido bastante aberta sobre seus planos para o metaverso. A estratégia dessa gigante da tecnologia é bem diferente da do Google, por exemplo.

Um dos principais interesses que essas duas empresas têm em comum é a realidade aumentada

A Microsoft está aproveitando a realidade aumentada para ajudar empresas a compartilharem expertise pessoal.

Um dos maiores sucessos da Microsoft na realidade aumentada é seu HoloLens

A recente aquisição da Activision Blizzard, especialista em construir mundos virtuais, cria novas empolgantes possibilidades para metaversos em franquias já existentes. 

O metaverso é um conceito que se refere a uma realidade virtual coletiva e global, que pode ser acessada por meio de dispositivos conectados à internet. 

Ele é visto como o próximo passo na evolução da internet, onde usuários não apenas consomem conteúdo, mas criam novas iterações junto a uma comunidade de forma imersiva.

A estratégia da Microsoft na Web3 esteve baseada em sua plataforma Azure Blockchain, que permite que desenvolvedores criem, testem e implantem aplicações no blockchain, mas os serviços da plataforma foram encerrados em 2021 em prol do sistema Quorum da Consensys. 

A empresa também tem investido em projetos de código aberto, como a rede Ethereum, e de inteligência artificial como o OpenAI.

O Metaverso da Microsoft também está sendo usado no local de trabalho, permitindo que as equipes colaborem de forma mais eficiente e eficaz. 

A Microsoft também está explorando o uso do metaverso em setores industriais, como a fabricação e a mineração.

Quando se trata de consumidores, a Microsoft está trabalhando em soluções como o Microsoft Mesh, que permite que usuários acessem seu metaverso de vários dispositivos. Com o Mesh, a Microsoft amplia o conceito em um metaverso industrial.

Segundo Claudio Makarovsky da Microsoft, metaverso não é apenas jogos eletrônicos, mas também inclui tecnologias que podem ser usadas para monitorar e garantir que as metas de uma empresa estejam sendo cumpridas.

No evento Futuro Descentralizado da PUC-Rio, Claudio usou como exemplo fictício uma empresa de cerveja que se comprometeu a salvar o conceito de sustentabilidade precisando monitorar as cervejarias em todo o mundo para garantir que estão alcançando as metas de redução de consumo de água.

Através do Mesh é possível analisar todas as informações do passado, presente e projeções do futuro do processo de produção.

Amazon

A Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, e sua presença no mercado é inegável. 

Com a evolução da Web3, a Amazon quer se posicionar como um universo virtual que se conecta seus negócios existentes, como o Amazon Web Services (AWS) e o Amazon Prime.

A Amazon tem investido em sua plataforma de serviços de nuvem, a AWS, para oferecer suporte a aplicativos blockchain e contratar especialistas em blockchain. 

A empresa também tem trabalhado em soluções de sua própria, como a Amazon Managed Blockchain, que permite que seus clientes criem e gerenciem suas próprias redes blockchain.

De fato, a Amazon Web Services tem sido crucial para o funcionamento de nós da rede Ethereum, representando 52.1% da rede inteira.

É um grau de “centralização” que geralmente surpreende os novos entusiastas de blockchain, mas no momento é a infraestrutura que a rede precisa.

A Amazon mantém muito do seu desenvolvimento de metaverso por trás de portas fechadas. 

Eles também lançaram alguns projetos relacionados a isso. O sistema de layout AR View da Amazon é o mais notável para os consumidores.

Há também o sistema educacional Cloud Quest que permite que usuários aprendam a usar seus serviços de cloud computing em uma interface 3D imersiva:

A web3 é um conceito em constante evolução e a Amazon é uma das empresas líderes no desenvolvimento desta tecnologia.

Conclusão

E aí… Deu para entender um pouco melhor o movimento dessas 5 gigantes no ecossistema da Web3? Segue aqui um breve resumo dos pontos principais:

A Meta se consolidará como uma empresa de realidade virtual e aumentada que tem desenvolvido tecnologias avançadas para criar experiências imersivas e interativas.

Eles estão trabalhando para desenvolver um ambiente de metaverso, onde as pessoas podem se conectar, colaborar e criar em um ambiente virtual. Isso inclui a criação de avatares personalizados e a capacidade de se mover livremente em um mundo virtual.

A Apple realizará uma investida pesada o em tecnologias de realidade virtual e aumentada, incluindo o lançamento de lentes AR para dispositivos móveis e o lançamento de seu próprio headset de realidade virtual, o “Apple VR”. Eles também estão trabalhando em tecnologias de inteligência artificial e aprendizado de máquina para melhorar a interação com o ambiente virtual.

A Microsoft estará na vanguarda da realidade mista com o avanço do HoloLens, que permite a interação com objetos virtuais no mundo real. Eles também estão trabalhando em tecnologias de nuvem para suportar a criação e a colaboração em um ambiente de Metaverso e soluções industriais como o Microsoft Mesh e Digital Twin.

O Google tem investido em tecnologias de realidade virtual e aumentada,  tecnologias de inteligência artificial para melhorar a interação com o ambiente virtual. Eles também estão trabalhando em tecnologias de nuvem para suportar a criação e a colaboração em um ambiente de Metaverso.

A Amazon também tem investido em tecnologias de realidade virtual e aumentada. Eles lançaram sua própria plataforma de realidade virtual, o Amazon Sumerian, que permite a criação de conteúdo de realidade virtual e aumentada para aplicativos e dispositivos de realidade virtual e aumentada.

Eles também estão trabalhando em tecnologias de inteligência artificial e aprendizado de máquina para melhorar a interação com o ambiente virtual. Além disso, a infraestrutura da Amazon é o Atlas que segura grande parte dos validadores de redes em seus ombros, como a Ethereum.

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E se você quiser fazer um deep dive complementar à essa breve análise que fizemos juntos aqui, para conhecer sobre as previsões financeiras para esses gigantes em 2023 e como elas vem faturando esses bilhões, dá uma olhada nesse artigo que ficou top!

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Bem… that’s it! O ecossistema da Web3 ainda está sendo co-criado nesse momento, e esses gigantes aparentemente não estão se mostrando tão dispostos a fazer mudanças radicais nos seus modelos de negócio centralizados de produção de valor e riqueza.

Mas, obviamente continuam inovando e investindo pesado em novos produtos e soluções para nos preparar para essa nova fase da internet que será cada vez mais imersiva.

Vamos acompanhando os novos desenvolvimentos e te atualizamos por aqui, combinado? 😉

Bjs da sua metaKatty! 🐈‍⬛

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