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Hello Kosmonautas! Tava ansiosa pra contar pra vocês tudo sobre blockchain e cripto!
Inclusive, rolou uma papo incrível sobre esse assunto na primeira temporada do MoonCast, perfeita para os desbravadores de primeira viagem que querem entender de forma mais prática o que são essas novas techs, suas aplicações e desafios que estão trazendo para todos.
A creator Rai Auad e o CEO da metaKosmos Ian Borges exploraram de uma forma bem clara esse tema no epi abaixo e já fica a recomendação para ver com atenção. 😉
Mas antes, uma pesquisa rápida: Você sabe o que é blockchain?
Esse é um dos conceitos mais importantes para quem quer ingressar em todo o universo web3, cripto e de metaverso . Então, bora entender mais sobre esse assunto?
Vamos começar pelo básico: o que é blockchain?
Blockchain é um sistema de registro de informações, estruturado de uma maneira que torna difícil ou impossível alterar, hackear ou enganar o sistema.
Eu te explico: blockchain é um livro-razão digital de transações, duplicado e distribuído por toda a rede.
E a partir disso, a próxima pergunta seria: mas como esse tal de livro-razão funciona?
Imagine que a blockchain é uma corrente
Cada bloco é um elo e se liga ao bloco anterior que na cadeia tem um número de transações e toda vez que uma nova operação ocorre na blockchain, um registro desse processo é adicionado ao livro-razão de cada participante.
No primeiro momento pode parecer complicado mas, no MoonCast, Rai Auad exemplifica de maneira simples:
“Quando pensamos na blockchain como um cartório, onde conseguimos registrar informações que são imutáveis, que a gente não consegue alterar, fica mais fácil de entender”
Ou seja, tudo que acontece em uma blockchain é registrada e rastreável.
Dá uma olhada na imagem abaixo para entender como funciona o registro de informações:
Distributed Ledger Technology (DLT)
O banco de dados descentralizado gerenciado por vários participantes é conhecido como Distributed Ledger Technology (DLT).
Então, de forma resumida: blockchain é um tipo de DLT no qual as transações são registradas no tempo com uma assinatura codificada imutável chamada hash.
Ufa, consegui resumir! Achou complicado ainda? Pra entender ainda mais sobre o que é blockchain, confira esse vídeo do canal Manual do Mundo:
Além disso, um ponto importante aqui é lembrar que, a grande diferença da blockchain para outros sistemas de dados é sua descentralização, ou seja, você não precisa confiar em um terceiro, em alguém que vá monitorar e fiscalizar o sistema.
Ele é executado por todos e por ninguém, distribuído em milhões de computadores que são incentivados a executar o código. É ou não é uma tecnologia de milhões?!
Pra ficar ainda mais claro o motivo para falarmos tanto em blockchain, veja essa fala da Rai Auad no MoonCast:
“A blockchain é o centro da web3, de NFTs, de criptomoedas, sem ela não teríamos essas tecnologias. Elas existem por causa dela.”
Mas, para que tudo isso funcione, é preciso entender ainda mais: o que é e até onde vai a liberdade, dentro desta descentralização. Então, primeiro de tudo, vamos compreender este conceito.
Descentralização, o que é na prática?
A ideia de descentralização é a de que nenhuma pessoa, governo ou instituição centralizada e tradicional determina o que acontece, como acontece ou porque acontece em uma blockchain.
São os próprios membros que gerem elas. Mas, como assim?
Os smart contracts (contratos inteligentes) são os mecanismos de consenso que atuam como o centro de confiança. Como uma tecnologia para transferir informações e valores, ela é livre de interesses particulares. E isso é o que garante sua autonomia e descentralização.
Para entender o que são e como criar os Smart Contracts, confira o vídeo:
É bacana dizer que blockchain e criptomoeda são coisas diferentes. Mesmo que complementares, são distintos. A blockchain é o centro, o eixo de criação para tudo o que envolve cripto e Web3. Sem a Blockchain, não teríamos essas outras possibilidades e tecnologias.
E existem alguns tipos de blockchain, são eles: Ethereum, Solana, Avalanche, Polygon. Uma das vantagens da blockchain é a possibilidade de criar ativos digitais que são usados como moedas digitais. É o caso, por exemplo, da moeda Ether, com base na rede Ethereum.
Cripto ativos e criptomoedas ainda serão assunto para um próximo post, entretanto é interessante avaliar o quanto a criação e utilização da blockchain já mudou não apenas o universo da tecnologia, mas também o financeiro.
Para ficar mais claro, a blockchain é anterior às criptomoedas e ao sistema financeiro criado em torno dos cripto ativos, mas acabou se difundindo mais entre 2008 e 2009.
Em decorrência da criação do Bitcoin, que é uma criptomoeda projetada para atuar como moeda, como dinheiro e forma de pagamento, fora do controle de qualquer pessoa, grupo ou entidade, de forma totalmente descentralizada.
Por que a blockchain é importante?
Bem, é a tecnologia blockchain que permite que a gente tenha informações confiáveis, registradas, imutáveis e únicas. Ela permite que tenhamos ativos digitais exclusivos, pois ela registra isso em seu sistema.
Por exemplo, quando você compra um NFT, recebe um registro que garante sua originalidade e unicidade.
É como o número de chassi de um carro, ele é único. O chassi do ser carro não pode ser o mesmo do seu vizinho.
A blockchain também permite o rastreio, ou seja, ela é importante não apenas pelo registro ser único, mas para você rastrear essa informação e garantir que ela seja particular.
E, o melhor, esse registro é disponível a qualquer um que esteja nessa blockchain e não apenas a uma instituição financeira, uma empresa ou governo. É como se fosse um cartório descentralizado.
O que blockchain resolve?
Um dos grandes problemas que a blockchain resolve tem relação com os atuais problemas com dinheiro:
- Fornecimento ilimitado – você consegue definir especificamente quanto de cada criptomoeda pode ser minerada e isso não pode ser alterado, com a blockchain;
- Altas taxas de transação – com a blockchain, você elimina as altas taxas cobradas pelas instituições financeiras tradicionais para movimentação de dinheiro, principalmente internacionalmente;
- Um legado de burocracias das instituições financeiras – com as transações todas registradas em uma única rede, tudo se torna menos burocrático e movimentações financeiras se tornam muito mais rápidas e diretas;
- Falta de liberdade (movimentos globais) – um exemplo disto é até quando a utilização de uma criptomoeda que, não sendo ligada a um país, tem abrangência global e não mais estadual;
- Dificuldade para financiamentos – a blockchain facilita angariação de fundos para empreendedores em questão de dias globalmente.
O que blockchain promete?
Um jeito fácil de entender a diferença entre Web1, Web2 e Web3 é:
Na Web2 disponibilizamos nossos dados para players centralizadores, ou seja, deixamos nossas informações disponíveis para empresas como Google, Facebook, Amazon, Correios, entidades bancárias e financeiras e muito mais. Eles centralizam as informações e operações.
E, além de aceitarmos que eles tenham acesso a esses dados, também tentamos garantir que eles não repassem essas informações para ninguém, como forma de proteger nossos dados. Confiamos em terceiros para gerenciar nossos dados.
Já na Web3 isso muda. Quando falamos em descentralização isso significa que não temos mais essa informação presa em um computador, mas disponível para milhares de computadores que fazem parte daquela rede blockchain.
Para ficar mais visível, pense nessa imagem:
Isso significa que, os milhares de computadores que fazem parte desta rede descentralizada que validarão uma transação de bitcoin, por exemplo, não o governo ou empresa.
E é interessante entender que, mesmo que um governo resolva banir as criptomoedas de seu país, apenas a mineração deste ativo não ocorrerá por lá, porém ela continuará existindo em outros países e outras pessoas continuarão a usar esta tecnologia.
Então a chance de uma criptomoeda ou, especificamente da blockchain em si, deixarem de existir, são remotas.
Se um determinado país proíbe uma empresa de atuar em seu território, toda a população fica sem acesso a seus produtos.
Com a blockchain, mesmo que não seja possível fazer a mineração de uma criptomoeda ali, ainda seria possível ter esses ativos digitais em uma carteira.
Um adendo aqui para explicar mais um termo desse universo: O mecanismo de geração de criptomoedas ou de incorporação de novos blocos a uma blockchain chama-se mineração.
A rede que não pára nunca
Outra grande vantagem da rede blockchain está no seu sistema de funcionamento. Enquanto o sistema de uma instituição bancária pode sair do ar e te impedir de realizar suas transações, quando falamos em uma blockchain isso já não ocorre.
Por isso, a blockchain é a rede que não pára nunca. Não há como interromper por causa da descentralização.
Mesmo que aqui no Brasil alguns computadores dentro desta rede parem, existem outros ao redor do mundo que a sustentam funcionando. Incrível, não é mesmo?
E o que isso significa? Simples: segurança e estabilidade.
Além da possibilidade de transacionar ativos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Sem suspensão.
Essa descentralização também dificulta qualquer possibilidade de fraude, de um hacker, por exemplo, invadir o sistema e roubar os ativos.
A rede precisa validar uma transação para que ela ocorra.. Ou seja, não é possível um único centralizador tomar uma decisão e aplicar a diretriz que ele quiser.
Ian Borges, da metaKosmos ainda ressalta:
“Com a descentralização você traz para os indivíduos um senso de propriedade e consequente, mais segurança em dinâmicas que envolvem trocas financeiras, NFTs, tokens entre outros.”
Quando falamos em Blockchain, ativos digitais e Web3 estamos falando, principalmente, dos indivíduos como participantes de uma rede, dando a ele o senso de propriedade, dele como dono e não apenas como agente ou cliente.
Aplicações Blockchain
Agora que já entendemos um pouco sobre como é e como funciona a blockchain, é importante sabermos como ela pode ser aplicada em nosso cotidiano. Como a blockchain pode atender nossas necessidades?
Você sabia que o Brasil já é pioneiro na utilização da blockchain? Somos um dos primeiros países a levar a rede para o dia a dia dos brasileiros. Quer saber como?
Desde 2020 já temos cartórios no Brasil que utilizam uma blockchain própria e privada no gerenciamento e validação de documentos.
Há também a possibilidade de emissão de diplomas certificados na blockchain. É o caso do Brasil Open Badge.
E você sabe a importância dessa certificação para diplomas? A certificação em blockchain é uma forma bem interessante de garantir a autenticidade e legalidade do seu certificado.
Assim, seria impossível alguém fraudar ou até copiar seu diploma. Sendo possível, certificar se o diploma daquele profissional que você está consultando, é válido e fidedigno com base em um banco de dados confiável e acessível.
Empresas como a Brasil Open Badge emitem certificados que são diplomas na blockchain. A FGV (Fundação Getúlio Vargas), por exemplo, utiliza esse sistema.
E imagina ter isso disponível para todos os tipos de documentos?! Evitaria diversos processos burocráticos e também o acúmulo de documentos em papel.
As possibilidades com o uso da blockchain ainda estão apenas no começo, mas prometem uma evolução nos próximos anos.
Aliás, você já parou para pensar em quais problemas a blockchain já resolve no nosso dia a dia e como poderíamos aproveitar ainda mais?
Outros problemas que a blockchain resolve
A adoção da blockchain pode ajudar com a resolução de diversos problemas, inclusive econômicos, como as questões inflacionárias.
Um exemplo disto é a emissão de moedas. Qualquer país pode emitir moeda de acodo com a determinação do governo, sem nenhum limite. Seja o real, o dólar, ou qualquer outra moeda. Algo totalmente diferente do bitcoin, que desde o início determinou sua quantidade máxima, deixando claro que suas unidades seriam finitas.
Satoshi Nakamoto, o codinome por trás do criador do bitcoin, deixou explícito no whitepaper do ativo que só pode-se minerar até atingir a máxima de 21 milhões de unidades. Não é possível ter nenhum bitcoin a mais.
Isso é uma determinação do documento e por um código incorporado na blockchain do bitcoin é imutável.
Ainda no documento constam as formas como essas criptomoedas seriam emitidas, de acordo com o tempo. E, só para deixar claro, assim como falamos anteriormente o bitcoin precisa ser minerado para existir. E como isto acontece?
Para gerar 1 bitcoin você precisa de um supercomputador que tenha um alto poder de processamento para executar grandes e longos processos matemáticos. E vai por mim, não é uma tarefa fácil!
Isso acontece porque para minerar um bitcoin é necessária a resolução de uma equação matemática super complexa. Quem conseguir, além de minerar um bitcoin, também ganha um valor interessante.
Mineração de Bitcoin
O processo de mineração não é simples e tampouco pode ser executado por qualquer pessoa ou equipamento.
Tudo foi pensado por essa pessoa ou grupo que utiliza o nome de Satoshi Nakamoto e foi previsto neste documento que baliza os detalhes em torno da blockchain e da criptomoeda bitcoin.
Inclusive, a previsão é que o último bloco de bitcoin seja minerado em 2140. Atualmente já temos em média 19 milhões de bitcoins em circulação. Entenda mais nesse vídeo do Manual do Mundo:
E você acreditaria se disséssemos que muitos desses bitcoins foram perdidos, no passado?!
Sim! No passado, pela criptomoeda ainda não ter um grande valor, algumas unidades foram perdidas. Inclusive, é interessante lembrar que a primeira vez que o bitcoin foi usado como forma de pagamento foi para a compra de duas pizzas pelo valor de 10 mil bitcoins. E é por isso que comemoramos, no meio cripto, o Bitcoin Pizza Day.
Atualmente, temos diversos países que aceitam bitcoin como forma de pagamento. É o caso de El Salvador, que declarou o bitcoin como sua moeda oficial, ao lado do dólar, além de sediar evento que incentivou o uso da criptomoeda.
E é inegável que a adoção, não apenas do bitcoin, mas das criptomoedas como um todo, vem crescendo no mundo.
No Brasil, temos diversos projetos que já utilizam a criptomoeda como forma de pagamento, como “caixas eletrônicos” dentro de shoppings centers que permitem transações.
Praia Bitcoin
Outro projeto interessante é o Praia Bitcoin – que acontece em Jericoacoara, no Ceará, que busca implementar o bitcoin na cidade. Lá, foram criadas maquininhas de PoS que aceitam bitcoins nas lojas, além de um cartão onde é possível colocar bitcoins e pagar em estabelecimentos da cidade.
Usar ativos digitais, principalmente como formas de pagamento, aproximam as pessoas e os países de uma livre negociação. Imagina não ter mais que comprar dólar, libra, euro ou qualquer outra moeda para realizar uma viagem internacional.
Mas poder pagar tudo com criptomoedas, diretamente da sua wallet de forma segura?
Esta, apesar de uma realidade cada vez mais próxima, ainda depende de mais países e pessoas que possam ser impactadas pelas possibilidades e usabilidades não só de cripto como ativo financeiro, mas da blockchain como uma base confiável e segura.
Essas movimentações financeiras e de cultura das criptomoedas demonstram não apenas a usabilidade e aplicabilidade das criptomoedas no nosso dia a dia, mas o quanto estamos caminhando para um universo cada vez mais próximo do digital, da Web3.
Regulamentação do mercado de criptomoedas
Ainda no final de 2022, foi sancionada a lei que regulamenta o mercado de criptomoedas, com definição de ativos virtuais, prestadoras e do crime de fraude com com utilização de criptoativos e suas penas. Mas o que isso significa?
Para começar, precisamos entender o que diz a lei: ela define ativo virtual como a representação digital de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para realização de pagamentos ou com propósito de investimento.
Especialistas do mercado acreditam que o projeto trará mais transparência, facilitando para quem deseja investir em criptomoedas e dificultando assim, casos de lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e evasão de divisas.
“Acho que é importante sim, regular algumas coisas referente a cripto, mas é interessante lembrar que estão regulamentando o serviço, e não, a tecnologia. Porque, por exemplo, não podemos dizer ‘ou impor regras no bitcoin’, porque ele é um código que está lá rodando e não importa o que você fizer, não mudará o propósito dele a forma como funciona”.
Explica Rai Auad sobre a importância da regulamentação para que exista essa transparência.
“Nós temos que regulamentar os serviços prestados pelas empresas que trabalham com criptomoedas, porque assim evitamos colapsos omo o que aconteceu com a corretora FTX.”
Aliás, vocês querem saber mais sobre a história do Bitcoin e as curiosidades em torno desta criptomoeda?
Então, comentem aqui no blog e em nossas redes sociais. Coloque nos comentários o que você achou de mais interessante nesse artigo e qual tema você quer ver aqui no nosso blog. E até a próxima!
Bjs da sua metaKatty!
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